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Conceito e Causa da deficiência Auditiva

Conceito e Causa da deficiência  Auditiva

Conceito e Causa da deficiência  Auditiva


A deficiência auditiva (DA) significa uma perda total ou parcial, congénita ou adquirida, da audição e pode manifestar-se como surdez leve/moderada (perda até 70 decibéis) e surdez severa profunda (perda acima 70 decibéis).


Assim, podemos dizer que a surdez consiste na perda, maior ou menor, da percepção normal dos sons. Existem vários tipos de portadores de deficiência auditiva, de acordo com os diferentes graus da perda da audição e do local do ouvido em que está o problema. Assim podemos dizer que:


a) Hipoacusia é uma redução na sensibilidade da audição, sem qualquer alteração da qualidade de audição e o aumento da intensidade da fonte sonora, possibilita uma audição bastante adequada.

b) Disacusia é um distúrbio na audição, expresso em qualidade e não em intensidade sonora, ou seja, o aumento da intensidade da fonte sonora não garante o perfeito entendimento do significado das palavras.


O que determina os diferentes tipos de atendimento que indivíduo necessita são: o grau, o tipo da perda da audição e a idade em que ela ocorre. O nome deficiência auditiva é usado para indicar uma perda da audição ou uma diminuição na capacidade de escutar os sons, e a pessoa só é considerada DA (deficiente auditiva) se for diagnosticada a perda nos dois ouvidos.


A redução ou perda total da audição, pode ser provocada por traumas mecânicos (perfuração por objectos introduzidos no ouvido, acidentes de transito, doenças etc.), pela exposição a barulho excessivo e por doenças congénitas ou adquiridas.


Como causas adquiridas podemos citar: corpos estranhos, otites, tampões de cera, perfurações timpânicas, obstrução da Trompa de Eustáquio, envelhecimento a partir de 50 anos, trumatismos, intoxicações (uréia, colesterol, ácido úrico etc.); doenças infecciosas (febre, síflis, caxumba, sarampo); distúrbios glandulares; defi ciência de vitamina D.

 

COMO ESCUTAMOS?


É importante conhecermos um pouco do aparelho auditivo e do mecanismo da audição. O pedagogo precisa ter noções básicas que lhe permitam avaliar e encaminhar devidamente uma criança e reconhecer, quando for o caso, sinais de uma possível perda auditiva (total ou parcial). É muito comum a criança ser tachada de desatenta, hiperativa ou “bagunceira”, quando, na verdade, não escuta.


Consideramos como sinais de uma possível perda auditiva e que devemos observar atentamente: se a criança demora falar e as primeiras palavras aparecem tarde por volta de três a quatro anos; ao ser chamada em voz normal a criança não atende. Quando de costas, precisamos observar se a criança apresenta excesso de comunicação gestual (gesticula demais); tem o hábito de virar a cabeça para ouvir melhor; apresenta a fala extremamente alta ou baixa; dirige sempre o olhar para os lábios de quem fala e não para os olhos e costuma trocar ou omitir fonemas na fala e na escrita. É necessário que o professor reconheça esses sinais e seja capaz de proporcionar a esse tipo de aluno um ambiente educacional favorável ao seu desenvolvimento no processo ensino/aprendizagem.


As freqüências do som mecânico são captadas pelo ouvido externo
(orelha, conduto auditivo e membrana timpânica), cuja função é captar o som externo.


No ouvido médio o som mecânico faz vibrar o lado interno da membrana timpânica e os ossículos denominados martelo, bigorna e estribo. O meio líquido do ouvido interno ou labirinto (cóclea e canais semicirculares) transforma o som mecânico em energia química, que é captada pelo nervo auditivo, e que tem a função de levar esses impulsos ao cérebro (sistema nervoso central – SNC), onde são decodificados.


Parece simples, não é? Pensando bem é mesmo, mas precisamos ter muito cuidado com a audição, porque o aparelho auditivo e o seu mecanismo de funcionamento é extremamente delicado. Dependendo do tipo e do grau de agressão auditiva, a surdez pode ser total e irreversível.


De acordo com as pesquisas veiculadas na mídia, milhões de brasileiros têm defi ciência auditiva e 80% dos trabalhadores estão expostos a ruído exagerado nos locais de trabalho.
O ouvido humano suporta, sem usar protetores, o máximo de 60 decibéis que corresponde aos sons de música, ruído de muitas pessoas trabalhando, telefone, conversas do ambiente.

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A perda da audição é causada pela exposição a ruídos excessivos que causa lesão nas células ciliadas do ouvido interno (cóclea e canais semicirculares). Essa lesão é irreversível, mas pode estacionar se a pessoa deixar o ambiente barulhento.


Enfi ar objetos dentro do ouvido também causa perda total, porque pode perfurar a membrana timpânica, que se regenera, dependendo do tamanho da perfuração. Caso contrário, só a cirurgia resolve.


É muito importante que os pais recebam orientação adequada e sejam estimulados a procurar um profissional especializado em audição como o otorrinolaringologista, médico especializado em ouvido, nariz e garganta, e que deve ser o primeiro profissional a ser consultado. Os pais devem ser alertados para não fazerem uso de remédios caseiros e procurar ajuda o mais cedo possível.

O fonoaudiólogo cuida dos problemas que afectam a comunicação da pessoa, no que diz respeito à fala, à audição e/ou à linguagem.
Cabe ao fonoaudiólogo realizar os testes de audição e de eventuais problemas de equilíbrio, bem como seleccionar o aparelho auditivo adequado e realizar o trabalho de habilitação e reabilitação do deficiente auditivo É muito importante alertar aos pais que, havendo suspeita de perda auditiva, é necessário aplicar o Teste de Acuidade Auditiva e isso deve ser feito por profissionais especializados.

 

Edição: Faruk Muando

Imagem: Photofaro

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